Quando pego um papel e uma caneta, algo estranho acontece, posso escrever sobre uma dorzinha no meu joelho, sobre a festinha de ontem a noite, sobre o lula molusco, enfim, não sei o que realmente acontece comigo, mas escreveria num pergaminho se tivesse nascido em outra época.
Minha cabeça funciona como uma torradeira, colocando pães pra fora, não pães de forma, mas pães em forma de idéias. Posso tocar coisas que nunca vi pessoalmente como múmias, pirâmides, qualquer coisa. Sinto aquele gostinho de quero mais quando uma boa lazanha, um super strogonoff ou aquele yakisoba inesquecível entra no texto. Mas também posso simplesmente criar a historinha da barata que morreu afetada por um inseticida no porão de uma casinha no Casaquistão.
Mas para ter aquele tempero único adoro colocar uma pimenta na história, para ficar mais saborosa de se ler e tão imprevisível quanto a curva de uma jabulani.
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2 comentários:
Sensacional o texto, Lex!
É disso que eu falo, liberte sua mente dos paradigmas, faça conexões desconexas, deixe seus leitores desnorteados mas querendo repetir o prato!
Você é talentoso demais, queridão, desejo toda sorte e sucesso do mundo procê!
Orra maninho! Ai sim hein!
Curti o texto...ficou muito bom!
Pelo jeito este intensivão lhe ajudou bastante hahahaha!
=D
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