A globalização nos une cada vez mais. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. Contra a nossa cultura, de encontro às nossas raízes. Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago. Mesmo tendo muitos dos melhores músicos do mundo, ouvimos músicas em inglês, na maioria das vezes sem nos importarmos com sua letra, tão valorizada em outrora. Mas, mesmo assim, ainda se toca mais músicas nacionais nas rádios. Até quando?
Filmes Nacionais? Esses perderam demasiado espaço para os blockbusters norte-americanos, que custam milhões de dólares e espalham pelo mundo sua cultura.
Fomos devorados pela cultura americana de fast foods, comemos hot dogs, big macs, acompanhados de coca-cola.
Somos vestidos de jeans, vamos ao shopping center e copiamos sua moda fabricada para vender e se tornar descartáveis, será que também estamos nos tornando descartáveis?
E a nossa rica língua portuguesa sofre mutações e inserções cada vez mais freqüentes, nova palavras oriundas de novas tecnologias chegam ao nosso país em sua versão original e sem a devida tradução. Com o mouse entramos em sites, deletamos spams, acessamos e-mails. Somos vítimas do marketing, com ou sem stress...Qual nosso feedback para tudo isso?
Viramos xerox dos americanos, a própria palavra já deriva de uma empresa do Tio Sam. Perdemos identidade, ganhamos aspecto de cópia, como outras tantas no mundo!
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